Realizada a 7ª Assembleia Mensal Ordinária do Simno
Diversos assuntos importantes para o setor de base florestal foram pautados na 7ª Assembleia Mensal Ordinária do Sindicato das Indústrias Madeireiras e Moveleiras do Noroeste de Mato Grosso (Simno), realizada na quarta-feira (05.09) na sede do sindicato em Juína. Os associados foram atualizados em relação as últimas reuniões do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso (CIPEM) e Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (FIEMT).
A assembleia, conduzida pelo presidente, Paulo Augusto Veronese, abordou, por exemplo, a questão da Pauta da Madeira, discutida no CIPEM. O prazo havia sido prorrogado e terminaria no último dia 30 de agosto, mas uma nova prorrogação irá beneficiar o setor que espera a extinção da pauta.
Outra questão comentada é uma Resolução do CONAMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente). Foi apresentado recentemente um projeto para criação de uma legislação única trazendo decretos e normativas do CONAMA e IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), eliminando entraves como nomenclaturas, por exemplo, criando mecanismos para impedir a criação de novas resoluções.
A exploração do pequi foi outro ponto. A expectativa é que seja liberado o corte da árvore mediante Projeto de Manejo Florestal. Se o parecer for favorável, o CIPEM e o Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), vão impetrar medida judicial contra a exploração.
Em novembro os associados de Juína receberão um importante curso para o treinamento dos colaboradores das indústrias que visam a exportação. O palestrante será o Sr Carlos Feck, que ministrará o curso em outras quatro cidades da região.
Também foi comentado sobre uma importante reunião com dirigentes do Banco do Brasil com o intuito de se criar um projeto piloto para custear e fomentar Projetos de Manejo Florestais após a sua liberação.
Na Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (FIEMT), o assunto principal abordado está relacionado a atuação do Ministério do Trabalho que vem cobrando mais segurança para motoristas que necessitam receber dinheiro em espécie durante viagens.
Com relação a Negociação da Convenção Coletiva de Trabalho, as conversas avançaram e o sindicato ofereceu como proposta ao laboral o percentual de 4,5%, porém não foi aceito. O sindicato que representa os trabalhadores pede 5% para todos os níveis e acredita-se que a negociação está perto de terminar. A título de exemplo, o SIMAVA de Juara fechou a convenção em 4,2%.
